domingo, 1 de maio de 2016

Resenha Crítica: A Arte da Guerra

RESENHA CRÍTICA: A ARTE DA GUERRA

Autor: Alan Murilo Ghisi

Palavras-chave: Planejamento, estratégia., liderança.

Escrito por um general, filósofo e estrategista chinês, Sun Tzu, a cerca de 2500 anos, o livro “A Arte da Guerra”, publicado pela editora Jardim dos Livros em 2006, edição de número 33, nos traz que uma guerra se ganha através do intelecto, as maiores batalhas foram vencidas pelo cérebro e não pela forca bruta, a força precisa ser guiada e planejada. Não deve-se buscar o confronto direto, é preciso manobras, surpresas. Ele venceu um exercito na proporção de 10 para 1, segundo ele, é preciso conhecer o inimigo aos poucos de modo a trabalhar em cima de suas fraquezas, se conhecer o seu inimigo e a si mesmo, em 100 guerras nunca estará em perigo. As potencialidades do inimigo não podem ser enfrentadas de frente, é preciso planejar e trabalhar sempre onde o inimigo é mais fraco. A vitória vem de um estudo pensado, cálculos detalhados e muito bem preparados, um ataque deve ser feito sempre para explorar uma vitória e nunca para recuperar-se de uma derrota. Na guerra a superioridade numérica não oferece nenhuma vantagem, não se pode depender do poder bélico é preciso estratégia, os planos devem ser impenetráveis como a noite, após isso, os ataques devem ser insurgentes como raios. Os espiões são de grande valia, são peças fundamentais na estratégia. É preciso ter engodo para com os inimigos. É necessário um ataque direto para combater e um ataque indireto para vencer. Para uma guerra ser bem sucedida existe dependência direta com 5 fatores, são eles: clima, terreno, comando, doutrina militar e influencia moral. O líder ou general deve ter o apoio dos seus liderados, ele precisa motivá-los, este torna-se mais um ponto é essencial para a vitória. Os generais não devem ser tolhidos por seus lideres, precisam ter autonomia para guerrear, se as ordens não são claras a culpa é do general, ele precisa ser um homem inteligente e astuto  jamais precipitado nem arrogante. Aqueles que sabem lutar, trazem o inimigo para o campo de batalha, não são trazidos por ele. O deslocamento só é cabível se tiver uma vantagem e houver algo a ganhar. A luta ou guerra deverá ocorrer apenas se a conquista de uma posição for essencial, pois  os zangados podem ficar felizes de novo, mais os mortos não podem ser trazidos de volta a vida. O livro traz ensinamento fundamentais, não apenas para guerras, mas para todas as situações da vida em que passamos por conflitos, uma vez que são de vital importância tanto no ambiente profissional quanto pessoal. Mostra que toda ação deve ter sua viabilidade com base no planejamento e que é preciso compreensão profunda e fundamental dos nossos adversários para melhor atingirmos nossas metas, é preciso, estudo. Como leitor, recomendo a leitura para todos os administradores e estrategistas, bem como, todos os que quiserem aprimorar as habilidades interpessoais e gerenciais, tendo em vista que se encontramos em um mercado altamente competitivo onde o conhecimento e a ação é fator fundamental para a continuidade e crescimento dos negócios.


Alan Murilo Ghisi. Acadêmico do Curso de Bacharelado em Administração do Instituto de Ensino Superior Santo Antônio (INESA).


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